domingo, 25 de março de 2012

Projeto Viva Mais - Retinopatia Diabética


10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Retinopatia
Retinopatia diabética é uma complicação que ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da retina. Caso o paciente não busque tratamento, a visão pode ficar seriamente comprometida.

1) A retinopatia diabética pode surgir sem que o paciente note diferença em sua visão. Com o passar do tempo, porém, a visão passa a piorar, podendo até mesmo chegar à cegueira, caso não seja tratada.

2) Ela tem quatro fases:

Fase Inicial (Não Proliferativa) – Ocorrem os microaneurismas, que são pequenas áreas de dilatação dos pequenos vasos sanguíneos da retina. 

Fase Moderada (Não Proliferativa) - Nesta fase, alguns vasos sanguíneos são bloqueados. 

Fase Severa (Não Proliferativa) - Mais vasos sanguíneos são bloqueados e várias regiões da retina param de receber sangue. Com isso, elas não recebem o oxigênio suficientes e enviam sinais ao organismo para formar novos vasos para sua nutrição (neovascularização). 

Retinopatia Proliferativa – É considerada a fase mais avançada da doença. A retina envia sinais, solicitando melhor circulação de sangue. Isso provoca o crescimento de vasos sanguíneos defeituosos e frágeis.

3) A presença dos vasos sanguíneos com defeito não causa sintomas ou perda de visão. Por terem paredes frágeis, podem se romper e espalhar sangue pela cavidade vítrea. Isso sim resulta em perda de visão.

4) Para evitar os problemas de visão, além de manter um bom controle dos níveis glicêmicos, todo paciente com diabetes tipo 1 ou 2 deve fazer o exame do fundo de olho pelo menos uma vez por ano. 

5) Na gravidez, os cuidados com a visão devem ser redobrados. Para proteger a vista, as mulheres grávidas com diabetes precisam fazer pelo menos um exame do fundo de olho a cada trimestre gestacional.

6) A retinopatia não costuma apresentar sintomas. No entanto, quando ocorre hemorragia vítrea, o paciente pode ver alguns pontos de sangue ou manchas flutuantes na visão. Ao primeiro sinal de visão borrada, ou qualquer outra alteração, procure um oftalmologista.

7) Durante as primeiras três fases da retinopatia diabética, não há necessidade de nenhum tratamento oftalmológico, exceto quando há edema macular. Mesmo assim, nuitas vezes, pode ser feita fotocoagulação parcial na fase 3.

8) A retinopatia proliferativa é tratada com panfotocoagulação a laser. Nesse tratamento, os vasos sanguíneos neoformados e as áreas sem oxigenação são fotocoagulados. Normalmente, são necessárias duas ou mais sessões de aplicação a laser. Caso haja hemorragia severa, pode precisar de um procedimento cirúrgico chamado vitrectomia, para remover o sangue do olho.

9) O National Eye Institute (NEI) é o órgão que gerencia e apóia pesquisas que tenham como objetivo encontrar novos métodos de diagnóstico, tratamento e prevenção da perda de visão em pacientes com diabetes. Há estudos sobre medicação que pode impedir a retina de enviar sinais para o organismo, evitando, assim, a neovascularização retiniana. 

10) A melhor forma de prevenção da retinopatia diabética é manter os níveis de glicemia sob controle. Além disso, é preciso manter bons níveis de pressão arterial e das taxas de colesterol. Isso ajuda a proteger os olhos e a saúde como um todo.



 Há pessoas mais sensíveis e, de qualquer forma, a retinopatia diabética surge e evolui após 5 anos de doença.
O que fazer:
  1. diagnosticar, precocemente, o diabetes. Estão nesta classe as pessoas com familiares diabéticos e os obesos;
  2. Feito o diagnóstico, cuidar da doença. Procurar o médico. Ler sobre a doença ( há vários livros e folhetos sobre o assunto ). Entrar para uma Associação de Diabéticos.
  3. Diagnosticada a retinopatia, o oculista será o seu grande amigo. Ele vai acompanhar a evolução da doença, fazer tratamentos diversos e aplicar, quando necessário, raios-Laser.
  4. Os oftalmologistas e os diabéticos devem dar as mãos aos clínicos diabetólogos. O especialista em diabetes é a pessoa mais importante no tratamento da retinopatia diabética, pois o oculista tenta reduzir os malefícios das hemorragias da retina e outras lesões, mas o diabetólogo procurará controlar a doença e com isto reduzir a incidência e a evolução das complicações, entre as quais a retinopatia.
A retinopatia diabética evolui do aparecimento inicial de micro-aneurismas, seguidos de pequenas hemorragias. Sucessivamente surgirão hemorragias maiores, cicatrizações ( manchas em flocos de algodão ) ou manchas duras. Tanto mais graves quando se fazem na região da mácula ( ponto de maior acuidade visual ) . Ocorrem, em ambos os olhos e se chamam retinopatias não proliferativas.
Com o crescimento de vasos anormais na superfície da retina ( que é uma fina membrana que está no fundo do olho e é responsável pela formação da imagem ) estes vasos podem sangrar de maneira intensa ou podem causar descolamento da retina. Ambos provocam a grave redução da visão e, até mesmo, a cegueira total.É a retinopatia proliferativa.

DIAGNOSTICAR E TRATAR
Pensar que a vida é boa, que tantas pessoas dependem de você. Tenha força de vontade e confie nos avanços da medicina. Já se vislumbram pesquisas sobre a retina artificial.
Mas, lembre-se: o diabetes é doença que crescerá no 3º milênio, calculando-se que haverá um aumento do diabetes tipo 2 ( e obesidade ) de cerca de 40%. A retinopatia não se restringe ao diabetes tipo 1. Ela também ocorre no diabetes tipo2.

O sucesso para o tratamento da retinopatia diabética fundamenta-se na perfeita integração entre O PACIENTE, O DIABETÓLOGO EXPERIENTE E O OFTALMOLOGISTA DE PRIMEIRA LINHA.

Nos últimos 15 anos, avanços foram realizados de forma a prevenir, atenuar, ou mesmo retroagir as complicações do Diabetes Mellitus, especialmente a Retinopatia Diabética. Não é tarefa fácil, mas vale a pena fazê-lo pois trata-se de complicações graves.
Os Oftalmologistas, com o uso dos Raios Laser, trouxeram benefícios preciosos, mas, tratam-se os efeitos e não as causas dos malefícios representadas pelo diabético mal cuidado, permanentemente descompensado. A responsabilidade e a cooperação do paciente são indispensáveis, pois ele se submete a sacrifícios, como as várias injeções de insulinas diárias, o controle das glicemias pela picada nos dedos, várias vezes ao dia, o seguimento de uma dieta rígida. É o tratamento intensivo.
Os Raios Laser são uma arma poderosa no tratamento da retinopatia diabética, mas devem ser usados com critérios rigorosos e menos freqüentes.
O Diabetólogo motiva o paciente, ampara-o emocionalmente, orienta quanto à dieta e a insulinoterapia intensiva. Os resultados, quando se obtém uma ação integrada são positivos.
Mesmo os pacientes com lesões graves da retina não devem se desesperar, pois eles mantêm íntegras as vias ópticas e virão, num futuro próximo, a se beneficiar das novas descobertas: a retina artificial, os chips ...




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