quinta-feira, 26 de abril de 2012

Projeto Viva Mais - Hipertensão o que é isso?


 (família com o paciente):

1.          Desde a 1ª consulta, acompanhe o paciente. Não tenha medo pois nada será pedido em troca, a não ser a compreensão.
2.         Converse com o médico. Esclareça algum dado que não foi bem entendido. Pergunte e participe!
3.  Procure entender que o paciente está passando por uma fase difícil. Discussões menores, agora, assumem proporções imensas. E entendendo desta forma, você não vai feri-lo.
4.     Alguns pacientes negam até para si mesmo que estão doentes. O papel da família é não permitir que isto continue de forma irresponsável (consultas desmarcadas, dieta errada, medicamento interrompido), e sim, de forma afetiva (porém firme), mostre o quanto o paciente é importante à família, para seus amigos, seus filhos, netos e que todos esperam colaboração no tratamento.
5.     Existem pacientes deprimidos, e a depressão corrói com o indivíduo, de tal forma que as esperanças vão diminuindo a cada dia. Cabe a você, nestas horas, estar ao lado do paciente, não se omitir, mesmo que a realidade seja ruim, ela  precisa ser vivida! Vigie o paciente para que não aconteçam “acidentes”. Para a maioria, este estado é uma etapa, para outros demoram um pouco mais, então cabe a você ser o elo de ligação com a equipe de saúde.
6.    Se a fome desaparecer, fale ao médico. Não entenda que o paciente não come porque não aceita a dieta. Isto não é verdade e prejudica o andamento do tratamento podendo levar o paciente à desnutrição! Existem formas de contornar este problema.
7.     Os medicamentos não podem ser esquecidos. Cabe aos familiares vigiarem para que os remédios sejam tomados no horário certo.
8.     Os remédios, por mais caros que sejam, NECESSITAM ser tomados. Alguns deles, já estão comercializados como genéricos ou fornecidos na Secretaria da Saúde, mediante receita médica e cadastro junto ao órgão. Procure se inteirar.
9.      Nos primeiros dias de tratamento acompanhe o paciente. É seguro e eles gostam e se sentem mais protegidos.
10.           Faça disto um hábito diário, uma rotina!


Dieta para hipertensão
Existem algumas Orientações Nutricionais para quem sofre de hipertensão nomeadamente:
·            Evite alimentos gordurosos;
·            Escolha margarina e queijo sem sal;
·    Alimentos enlatados, antes de serem consumidos devem ser retirados da lata e enxaguados com água corrente por várias vezes;
·        Crie o hábito de ler os rótulos dos alimentos, ficando atento para as palavras como: sódio, glutamato monossódico acidulantes, antioxidantes, aromatizantes, estabilizantes, devem ser evitados;
·    Bebidas que contém cafeína (café, chá preto, chimarrão) podem elevar a pressão arterial, devendo ser usados com moderação;
·          O sal deve ser retirado da mesa como medida preventiva;
·           A ingestão de alimentos ricos em potássio são importantes, auxiliam na redução da pressão arterial, inclua-os na sua alimentação, são eles: mamão, laranja, banana, ameixa, batata, cenoura, beterraba.
Alimentos que devem ser EVITADOS na dieta sem sal:
·      Salgados gordurosos e embutidos (toucinho, costela, salame, mortadela, presunto, carne seca, lingüiça, salsicha, bacon, bacalhau, salaminho)
·       Molhos e temperos prontos e concentrados (mostarda, maionese, catchup, molho inglês, caldo de carne em cubos e demais temperos, extrato de tomate, molho de soja);
·   Bolachas salgadas, pães salgados, salgadinhos de padaria, pipoca com sal, salgadinho industrializado);
·             Aperitivos como: amendoim salgado, azeitonas, pepino, castanha).

 Como medir a pressão arterial

Existem diferentes aparelhos de medida de pressão. Os mais comuns são os aneróides, que são portáteis e parecem um relógio com ponteiro.
Nos hospitais, geralmente são utilizados os aparelhos de coluna de mercúrio com rodízios. Atualmente, também são muito utilizados os aparelhos automáticos, principalmente para medida da pressão em casa.
Esses novos equipamentos permitem que a pessoa meça a própria pressão.
Todos esses aparelhos são bons, desde que a calibração seja verificada a cada seis meses ou, no mínimo, a cada ano.
Deve-se usar a braçadeira de acordo com o tamanho do braço do indivíduo. Braços mais finos precisam de braçadeiras mais estreitas, e braços largos, como de pessoas obesas, necessitam de braçadeiras mais largas. Os aparelhos que medem a pressão pelo dedo ou pelo pulso ainda não são considerados confiáveis.


Fatores de risco de hipertensão arterial
A promoção da saúde e a prevenção de complicações baseadas na abordagem global dos fatores de risco modificáveis é fundamental. Os principais factores de risco são:

Fatores Não-modificáveis:
·         Hereditariedade: história familiar de Hipertensão Arterial.
·    Idade: o envelhecimento aumenta o risco do desenvolvimento da hipertensão em ambos os sexos. Estimativas globais sugerem taxas de hipertensão arterial mais elevadas para homens a partir dos 50 anos e para mulheres a partir dos 60 anos.
·     Raça: Nos Estados Unidos, estudos mostram que a raça negra é mais propensa à Hipertensão Arterial que a raça branca. No Brasil, não há essa evidência.
Fatores Modificáveis:

·      Sedentarismo: aumenta a incidência de hipertensão arterial. Indivíduos sedentários apresentam risco aproximado 30% maior de desenvolver hipertensão arterial em relação aos indivíduos ativos: a atividade física regular diminui a pressão arterial.
·      Tabagismo: o consumo de cigarros está associado ao aumento agudo da pressão arterial e ao maior risco de doenças cardiovasculares.
·       Excesso de sal: o sal pode desencadear, agravar e manter a hipertensão.
·        Bebida alcoólica: o uso abusivo de bebidas alcoólicas pode levar à hipertensão.
·       Peso: a obesidade está associada ao aumento dos níveis pressóricos.Ganho de peso e aumento da circunferência da cintura são índices prognósticos para hipertensão arterial, sendo a obesidade um importante indicador de risco cardiovascular aumentado.
·  Estresse: excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade podem ser responsáveis pela elevação aguda da pressão arterial.

Principais doenças associadas à Hipertensão Arterial
As principais doenças associadas à Hipertensão Arterial, e por ela causadas, são:
·                 Acidente vascular cerebral;
·              Cardiopatia isquémica, incluindo angina de peito, o enfarte do miocárdio e a morte súbita;
·                 Insuficiência cardíaca;
·                 Aneurisma dissecante da aorta;
·                 Insuficiência renal.


Porque as pessoas têm pressão alta (Hipertensão)
A pressão alta é a elevação da pressão arterial (pressão do sangue contra a parede das artérias).Esta elevação depende dos níveis, que se superior aos considerados normais (14/9), por um longo período (tempo) podendo gerar complicações. Isso acontece porque os vasos onde o sangue circula se contraem, fazendo com que a pressão do sangue se eleve. Para que você entenda, melhor, compare o coração e os vasos a uma mangueira aberta, saindo água normalmente.
Se dobrarmos a mangueira, a pressão irá subir. Desta maneira quando o coração bombeia o sangue os vasos estão estreitados, a pressão dentro deles também tende a aumentar.

Por que as pessoas tem pressão alta?
Ela é uma doença crônica (que dura a vida toda), mas pode ser tratada, não curada. Não se conhece exatamente uma causa de sua origem, mas sabe-se que pode ser hereditária ou por hábitos inadequados de vida. Quando a causa for hereditária, é importante o cuidado com os demais membros da família (filhos, netos).

Níveis de pressão arterial
A pressão arterial é considerada normal quando a pressão sistólica (máxima) não ultrapassar a 130 e a diastólica (mínima) for inferior a 85 mmHg.
De acordo com a situação clínica, recomenda-se que as medidas sejam repetidas pelo menos em duas ou mais visitas clínicas.
No quadro abaixo, vemos as variações da pressão arterial normal e hipertensão em adultos maiores de 18 anos em mmHg: 
 
SISTÓLICA
DIASTÓLICA
Nível
130
85
Normal
130-139
85- 89
Normal limítrofe
140 -159
90 - 99
Hipertensão leve
160-179
100-109
Hipertensão moderada
> 179
> 109
Hipertensão grave
> 140
>90
Hipertensão sistólica ou máxima

No Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de hipertensão.
A hipertensão arterial pode ser sistólica e diastólica (máxima e mínima) ou só sistólica (máxima). A maioria desses indivíduos, 95%, tem hipertensão arterial chamada de essencial ou primária (sem causa) e 5% têm hipertensão arterial secundária a uma causa bem definida.
O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos 20 a 40%, diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou máxima.


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